Física forense na Educação Básica: uma proposta baseada na Alfabetização Científica
Metadados
Título
Física forense na Educação Básica: uma proposta baseada na Alfabetização Científica
Ano de Defesa
2019
Grau de Titulação
MA
Autor
Éder Júnior de Souza
Orientador
Leonardo André Testoni
Coorientador
-
Nome do Programa
Ensino de Ciências e Matemática
Instituição de Ensino
UNIFESP
Cidade
Diadema
UF
SP
Palavras-Chave
Ensino de Ciências; Ensino investigativo; Física forense; Argumentação; Alfabetização Científica.
Modalidade
Regular
Nível de Ensino
EF II
Componente Curricular
Ciências (Física)
Público Alvo
Alunos
Problema de Pesquisa
Como a física forense, inserida numa proposta investigativa, pode contribuir para promoção do processo de alfabetização científica em sala de aula?
Objetivo Geral
Investigar o potencial da física forense enquanto estratégia didática para o ensino de física nos anos finais do ensino fundamental.
Objetivos Específicos
N. I.
Resumo
As páginas que se seguem contêm um estudo de caso qualitativo realizado com alunos do último ano do ensino fundamental de um colégio particular da cidade de São Paulo. A pesquisa desenvolvida buscou investigar o potencial das ciências forenses enquanto estratégia didática, tendo em vista o interesse do público jovem por séries e filmes, que retratam o trabalho de policiais e cientistas forenses. Dado esse potencial, o trabalho em apreciação enfoca a utilização de elementos de física forense para o ensino de física, mais precisamente para o ensino de conceitos de mecânica newtoniana. Com essa perspectiva, apresenta-se, neste trabalho, uma proposta de utilização de física forense para o ensino do princípio da conservação da quantidade de movimento e leis do movimento e analisa-se os resultados obtidos a partir da implementação da proposta. Fundamentada em princípios construtivistas de ensino e tendo em vista que a física forense possui o potencial de engajar os participantes em propostas investigativas, pensamos a atividade de forma a inserir os alunos em um ambiente de discussões e de resolução de problemas, buscando identificar alguma evolução argumentativa por parte dos alunos, bem como indícios do desenvolvimento do processo de alfabetização científica em sala de aula. Os dados coletados a partir de questionários e gravações das aulas evidenciam resultados favoráveis quanto à aprendizagem dos conceitos científicos mencionados anteriormente e sugerem ainda que a aproximação entre as ciências forenses e a sala de aula pode ser benéfica ao processo de ensino e aprendizagem dos alunos, auxiliando no desenvolvimento da capacidade argumentativa e colaborando com o desenvolvimento do processo de alfabetização científica dos discentes.